Uma Introdu��o ao SPF
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original in en Bruno
Sousa
en to pt Bruno
Sousa
AboutTheAuthor:[A small biography about the author]
O Bruno � um estudante em Portugal. Os seus tempos livres dedica-os ao
Linux e � Fotografia.
Abstract:[Here you write a little summary]
O SPF quer dizer "Sender Policy Framework" e pretende ser um padr�o de
anti-forjamento ou seja para prevenir a forja de endere�os de email. Este
artigo d�-lhe uma breve introdu��o ao SPF, as suas vantagens e
desvantagens.
ArticleIllustration:[One image that will end up at the top
of the article]
ArticleBody:[The main part of the article]
O SPF nasceu no ano de 2003, o seu mentor, Meng Weng Wong aproveitou
as melhores caracter�sticas do Reverse MX e do DMP (Designated Mailer Protocol)
para dar vida ao SPF.
O SPF usa a "return-path" (ou MAIL FROM) presente no cabe�alho da
mensagem de email, visto que todas as MTAs trabalham com estes campos.
Contudo existe um novo conceito proposto pela Microsoft o PRA, que
quer dizer "Purported Responsible Address". O PRA corresponde ao
endere�o final do utilizador que um MUA (como o thunderbird) utiliza.
Assim quando juntamos o SPF e o PRA podemos obter o SenderID. Assim o
SenderID permite a um utilizador que recebe email, verificar o campo
MAIL FROM (verifica��o SPF) e a verifica��o PRA. De algum modo, se diz
que as MTAs verificam o campo MAIL FROM e as MUA fazem a verifica��o
PRA.
Actualmente o SPF necessita do DNS para trabalhar devidamente. Isto
quer dizer que os registos "reverse MX" t�m de ser publicados, estes
registos dizem que m�quina � que enviam email para um dado dom�nio. �
diferente dos registos MX, usado nos dias de hoje, que significam que
m�quinas � que recebem email para um dado dom�nio.
O que � que o SPF necessita para trabalhar?
No sentido de proteger o seu sistema com o SPF deve:
- Configurar o seu DNS para adicionar os registos TXT onde �
introduzida a informa��o que o SPF consulta.
- Configurar o seu sistema de email (qmail, sendmail) para usar o
SPF, isto quer dizer, para ser feita a verifica��o em cada mensagem
recebida no seu servidor.
O primeiro passo � feito no servidor de DNS onde o seu dom�nio se
encontra. Na pr�xima sec��o vamos discutir os detalhes do registo TXT.
Uma das coisas que deve ter presente � a sintaxe que o seu servidor
DNS usa (bind ou djbdns). Mas n�o tenha receio o site oficial do SPF
fornece um bom wizard que o instrui.
O registo TXT do SPF
O registo SPF est� contido num registo TXT e o seu formato � como o
que se segue:
v=spf1 [[pre] type [ext] ] ... [mod]
O significado de cada par�metro � o seguinte:
Par�metro |
Descri��o |
v=spf1 | Vers�o do SPF. Ao usar o SenderID poder�
ver v=spf2 |
pre | Define um c�digo de retorno quando �
encontrada uma pesquisa.
Os valores poss�veis s�o:
Valor | Descri��o |
+ | Por omiss�o. Quer dizer passa quando um
teste � conclusivo. |
- | Significa Falha um teste. Este valor
normalmente � aplicado em -all para dizer que n�o foram encontrados
valores para pesquisas anteriores. |
~ | Significa uma falha ligeira. Este valor
normalmente � aplicado quando um teste n�o � conclusivo. |
? | Significa Neutricidade. Este valor
tamb�m � usado quando um teste n�o � conclusivo. |
|
type | Define o tipo a usar para verifica��o.
Os valores poss�veis s�o:
Valor | Descri��o |
include | para incluir os testes de um dado dom�nio.
� escrito na forma de include:dom�nio |
all | para terminar a sequ�ncia de testes.
Por exemplo se for -all e todos os testes, at� aqui, n�o foram
conclu�dos com sucesso ent�o falha. Mas se n�o existirem certezas
pode ser usado na forma ?all que aceita o teste.
|
ip4 | Usa a vers�o 4 do ip para verfica��o.
Este pode ser usado na forma de ip4:ipv4 ou ip4:ipv4/cidr para
definir um intervalo. Este tipo � o mais recomendado visto que induz
menos carga nos servidores de DNS.
|
ip6 | Usa a vers�o 6 do Ip para verifica��o. |
a | Usa o nome de dom�nio para verifica��o.
Induz numa pesquisa no DNS por um registo A.
Pode ser usado na forma a:domain, a:domain/cidr ou a/cidr.
|
mx | Usa o registo MX para verifica��o.
O registo MX define a MTA que recebe o correio, por exemplo, se n�o
for a mesma que a MTA que envia, os testes baseados no mx
falhar�o.
Pode ser usado na forma de mx:domain, mx:domain/cidr ou mx/cidr.
|
ptr | Usa o registo PTR do DNS para verifica��o.
Neste caso � usado um registo PTR e uma consulta reverse. Se o nome
retornado reside no mesmo dom�nio ent�o a comunica��o � feita.
Pode ser usada na forma ptr:domain
|
exist | Testa a exist�ncia de um dom�nio.
Pode ser escrita na forma exist:domain. |
|
ext | Define uma extens�o opcional ao tipo. Se �
omitida significa que s� � usado um tipo de registo para as
quest�es. |
mod | � a �ltima directiva e actua como um
modificador do registo.
modificador | Descri��o |
redirect | Redirecciona a verifica��o para usar
os registos SPF do dom�nio definido. � usado na forma
redirect=domain. |
exp | Este registo deve ser o �ltimo e permite a
personaliza��o de uma mensagem de erro.
IN TXT "v=spf1 mx -all exp=getlost.example.com"
getlost IN TXT "You are not authorized to send mail for the domain"
|
|
Hey, Sou um ISP
Os ISPs ter�o problemas com os seus utilizadores roaming se estiverem
a usar mecanismos como o POP-before-Relay em vez de SASL SMTP.
Bem, se � um ISP preocupado com o spam, com o forjamento deve
reconsiderar as suas pol�ticas de email e come�ar a usar o SPF.
Ficam aqui apontados alguns passos que deve considerar.
- Primeiro configure o seu servidor MTA para usar SASL, por exemplo
pode activ�-lo nos portos 25 e 587.
- Avise os seus utilizadores acerca das pol�ticas que est� a
implementar (O Site spf.pobox.com fornece um exemplo, veja as
refer�ncias).
- D� aos seus utilizadores um per�odo de gra�a, quer isto dizer que
deve publicar os seus registos de SPF no DNS mas com softfail (~all) em
vez da falha dos testes (-all).
E com isto est� a proteger os seus servidores, os seus clientes e o
mundo do spam...
Existe uma grande quantidade de informa��o no site oficial do SPF, do
que � que est� � espera ?
Quais s�o as coisas com que se deve preocupar?
O SPF � a solu��o perfeita para proteger contra a fraude. Contudo tem
uma limita��o: O tradicional re-encaminhamento de e-mail n�o trabalhar�
mais. N�o pode simplesmente re-enviar o email que recebeu. Deve
reescrever o endere�o do emissor. Os patches para as MTAs mais comuns
s�o fornecidos no site
SPF. Por outras palavras se publicar os seus registos SPF no DNS,
deve tamb�m actualizar a sua MTA para fazer a re-escrita do endere�o
do emissor mesmo que n�o verifique os registos SPF.
Conclus�o
Pode pensar que a implementa��o do SPF pode ser algo confusa. Bem,
na verdade n�o � complicada e, para al�m disto, tem um bom wizard que
o ajuda a cumprir a sua miss�o (veja a sec��o das refer�ncias).
Se est� preocupado com o spam ent�o o SPF ajud�-lo-�. Protegendo o
seu dom�nio do forjamento, tudo o que tem de fazer � adicionar uma
linha de texto ao seu servidor de DNS e configurar o seu servidor de
email.
As vantagens do SPF s�o grandes. Contudo, como eu disse a algu�m,
n�o representa uma diferen�a entre o dia e a noite. Os Benef�cios do SPF v�m
com o tempo, quando outros tamb�m aderem ao mesmo.
Eu referi o SenderID e as suas rela��es com o SPF, mas n�o me
estendi em nenhuma explica��o acerca do mesmo. Provavelmente j� sabe a
raz�o, as pol�ticas da Microsoft s�o sempre as mesmas, patentes de
software. Nas refer�ncias pode ver a posi��o do openspf.org acerca do
SenderID.
Num pr�ximo artigo falaremos da configura��o de uma MTA, at�
ent�o.
Espero ter dado uma breve introdu��o ao SPF. Se est� interessado em
aprender mais acerca de, veja as refer�ncias que foram usadas para
fazer este artigo.
Refer�ncias
O Site oficial do SPF.
A FAQ oficial do SPF.
O wizard oficial do SPF.
A posi��o do openspf.org acerca do SenderID.
Um artigo
excelente acerca do SenderID e do SPF.
Avise os seus
utilizadores acerca da convers�o SASL
Como definir um
registo SPF