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por Guido Socher (homepage) Sobre o autor: O Guido gosta do Linux não só por ser interessante compreender como é que os sistemas operativos trabalham mas também pelas pessoas envolvidas no seu desenho. Traduzido para Português por: Bruno Sousa <bruno(at)linuxfocus.org> Conteúdo: |
Abstrato:
Nos primeiros tempos os utilizadores de Linux pensam que o desktop gráfico sob o Linux é um outro sistema "Windows" onde pode iniciar aplicaç�es e estas aparecem em janelas separadas. Algumas pessoas apercebem-se que podem ter vários desktops e é isto que se parece. O Sistema Linux X Window (X11) é muito mais do que isto! É um sistema de janelas em rede. Veremos quais as novas e poderosas possibilidades que oferece.
Qualquer aplicação gráfica X Window lê ao iniciar a variável de
ambiente DISPLAY para descobrir o ecrã para onde deve enviar os
gráficos. Isto, juntamente, com as capacidades de rede do X Window
torna possível as aplicaç�es gráficas correrem remotamente. Ou seja,
utiliza a capacidade de processamento de uma máquina enquanto tem a
aplicação a rodar a partir de outra. Toda a GUI (graphical user
interface - interface gráfica do utilizador) aparece na máquina onde
está a operar. Nem se dá conta que está a utilizar 2 computadores.
A velocidade da rede é, claro, uma questão importante, mas uma ligação
normal de 10Mbit/s na sua rede local é mais que suficiente.
Porque é que quereria fazer isto?
Existem imensas aplicaç�es destes "gráficos de rede". Companhias
utilizam-nas para administrarem o equipamento remotamente, que pode
estar a milhares de quilómetros de distância e você pode utilizar a
mesma aplicação para administrar como se estivesse no site localmente.
Pode ter 2 computadores uma máquina rápida a 1 Ghz e um velho Pentium a
133Mhz. Pode apreciar a velocidade da sua nova máquina mesmo que não
esteja sentado á frente dela. Provavelmente, a sua irmã está sentada à
frente da nova máquina e tem uma sessão aberta. Mas isto não importa
pois continua a poder beneficiar dela.
Como é que trabalha?
Todas as aplicaç�es X window, podendo-se chamar gimp, xterm, konquerer,
netscape, ... são clientes de rede reais que se ligam a um servidor, o
servidor X. A tarefa do servidor X é falar com o hardware de gráficos,
desenhar as figuras no seu ecrã, ler os dados de entrada do rato e do
teclado. Os clientes (os seus programas como o gimp, netscape...)
enviam instruç�es ao servidor como desenhar as frames e bot�es. Em
troca recebem do servidor os eventos de rato e teclado. Obviamente, que
precisa de uma espécie de autenticação, caso contrário toda a gente
podia-se confundir com o ecrã de toda a gente. Existem dois programas
para controlar o acesso:
- xhost: utilizando este programa pode dar permiss�es a qualquer
utilizador numa dada máquina para escrever gráficos para o seu display.
Exemplo: está sentado à frente de uma máquina chamada philosophus. Para
permitir o acesso a qualquer programa na máquina movietux para o seu
display em philosophus você digitaria o comando:
xhost +movietux
Isto deve ser digitado numa shell em philosophus
xauth extract - philosophus:0.0 | ssh movietux
/usr/X11R6/bin/xauth merge
ou
scp ~/.Xauthority movietux:
bash:export
DISPLAY=hostname:displaynumber.screennumber
tcsh:setenv DISPLAY hostname:displaynumber.screennumber
export DISPLAY=philosophus:0.0
# take your display with you at remote
login:
# Put it into your ~/.login file
set whoami=`who -ml`
set remhost=`expr "$whoami" : '.*(\(.*\))'`
if ( "$remhost" != "" ) then
setenv DISPLAY "$remhost":0.0
endif
>who -ml
movietux!guido pts/3 Oct 26 21:55 (philosophus.tux.org)
# take your display with you at remote
login:
# Put it into your ~/.bash_profile
whoami=`who -ml`
remhost=`expr "$whoami" : '.*(\(.*\))'`
if [ -n "$remhost" ]; then
DISPLAY="$remhost":0.0
export DISPLAY
fi
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